Chevrolet Opala Gran Luxo: O Ícone de Luxo dos Anos 70

Chevrolet Opala Gran Luxo: O Ícone de Luxo Brasileiro dos Anos 70

O Chevrolet Opala Gran Luxo representa um capítulo glorioso na história automotiva brasileira. Lançado em 1971, esse modelo premium da General Motors surgiu como resposta aos concorrentes americanos, como o Ford Galaxie e o Dodge Dart. Se você é fã de clássicos, prepare-se para uma viagem no tempo que destaca o luxo e o desempenho de um carro que orgulha o Brasil até hoje.

Baseado no Opel Rekord alemão, o Opala já era um sucesso desde 1968. Mas o Gran Luxo elevou o patamar. Com seu teto de vinil preto, emblemas elegantes nas colunas traseiras e frisos cromados, ele exalava sofisticação. Além disso, os pneus de faixa branca 7,35-14 e rodas de 5 polegadas davam um visual imponente. Internamente, o carpete de buclê de náilon e bancos de jérsei com arabescos em baixo-relevo criavam um ambiente acolhedor. Imagine dirigir com apliques imitando jacarandá no volante e nas portas – puro requinte!

Motor e Desempenho: Potência Nacional

O coração do Chevrolet Opala Gran Luxo era o motor seis cilindros de 4,1 litros, entregando 140 cv a 4.000 rpm e 29 mkgf de torque. Essa versão do propulsor, comum no Opala SS esportivo, oferecia aceleração de 0 a 100 km/h em 14,2 segundos e máxima de 171 km/h, conforme testes da Quatro Rodas em 1971. Comparado ao motor quatro cilindros de 2,5 litros (80 cv), o 4.1L era suave e potente, ideal para rodovias.

A tração traseira se conectava via câmbio manual de quatro marchas no assoalho, com engates precisos. O conforto vinha de assentos individuais, rádio, relógio e luzes de cortesia. Opcionais como ar-condicionado e câmbio automático Turbo-Hydramatic 180 tornavam-no ainda mais desejável. Para entusiastas, barra estabilizadora traseira e diferencial autoblocante adicionavam esportividade.

  • Vantagens do motor 4.1L: Torque generoso para ultrapassagens seguras.
  • Consumo: 4,8 km/l urbano e 6,1 km/l rodoviário.
  • Dimensões: 4,57 m de comprimento, 1,10 t de peso – equilibrado para a época.

Em 1972, o cupê hardtop de duas portas trouxe filetes laterais duplos e opções de vinil em branco, preto ou bege. Já em 1973, piscas nos para-lamas e luzes de ré modernizaram o design. O modelo rivalizava com o Dodge Gran Coupé e Ford Maverick Super Luxo, até ser substituído pelo Comodoro em 1975.

Legado e Curiosidades

O Gran Luxo não era só luxo; era orgulho nacional. Produzido no Brasil, ele democratizou o conforto automotivo. Hoje, colecionadores restauram esses ícones, mantendo viva a era dos grandes sedãs. Para mais sobre clássicos, confira nossa seção de notícias automotivas ou explore histórias de carros antigos.

Um link externo interessante: o Wikipedia sobre o Chevrolet Opala detalha sua evolução.

Com cerca de 1.100 kg e freios a disco opcionais, ele oferecia dirigibilidade superior. Seu preço em 1972, Cr$ 37.400 (R$ 248.187 hoje), refletia o status premium. O ruído baixo, graças ao feltro fonoabsorvente, tornava viagens longas prazerosas.

Em resumo, o Chevrolet Opala Gran Luxo combinou inovação técnica com elegância, influenciando gerações de motoristas brasileiros. Ele prova que o luxo pode ser acessível e nacional.

Fonte: Quatro Rodas.

Chevrolet Opala Gran Luxo clássico dos anos 70
Créditos: Quatro Rodas / Christian Castanho

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